terça-feira, 5 de julho de 2011

Certo?

Tenho um desejo de acertar sempre. Me cobro. Questiono minhas escolhas. Questiono minha produtividade. Me consumo pelos defeitos, pelas atitudes tomadas e que eu gostaria de fazer diferente, mas o ímpeto me guiou pra outro caminho.
Muitas vezes sonho em ser mais leve! Quero poder mostrar aos meus filhos a qualidade de viver um dia embriagado de sol, de respeitar os outros, de buscar solução para suas inquietudes, de admirar a vida enquanto anda e descobrir novos caminhos.
Isto é qualidade!
Mas como não mostrar-lhes os defeitos? Se todos temos limitações. Eles também nos edificam, constroem nossa personalidade, nossa força. Alguns deles, inclusive, são os alicerces dos nossos castelos, juntamente com os tijolos do bem fazer.
No final das contas, talvez seja necessário conhecer a arte de avançar e recuar. Nunca se sabe qual qualidade nos tornará mais frágil e qual defeito nos erguerá.

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