domingo, 25 de janeiro de 2009

Escolhas

Há sempre uma escolha a ser feita.

Dormir um pouco mais e ficar atrasado ou acordar assim que o despertador toca, mesmo sabendo que vc não dá conta de ficar de pé?
Comer um pão dormido no café da manhã ou tomar um iogurte Danoninho do botão que vale por um bifão? Que roupa usar? Que música ouvir no rádio? Ou será melhor colocar um CD, cujas as músicas vc já sabe de cór e não se ater às surpresas do locutor? Casar ou comprar uma bicicleta? Mudar de emprego? Mudar de opinião política ou continuar lutando contra o Jornal Nacional quando ele traz as "Infindáveis Viagens no Maravilhosos Mundo do Lula"? Que sonho sonhar?

Sempre há uma escolha a ser feita! Até a renúncia a escolha é uma forma de escolha. E todas as nossas escolhas tem 50% de chances de darem certo, como as de qualquer outra pessoa.
Mas por que em inúmeras há um sofrimento intrínseco à dúvida?

Queremos demais prever o futuro e saber o dia certo para levar o guarda-chuva, e para usar tênis ou invés de sandálias, e para fazer todas as coisas que desejamos sem medo, sem receios, sem sombras, e a hora certa para ligar, para chorar, para mudar, para morrer.

Queremos ser vencedores... Mas nos esquecemos que nem sempre ganhar é o que importa quando se chega no final. Às vezes (muitas vezes), importa mais o caminho percorrido, os encontros feitos, os elos desfeitos, o que se deixou pra tráz e quais novas escolhas precisarão ser feitas para que novos caminhos surjam, novos encontros aconteçam, novos elos se façam. Perdendo, ganhando, vivendo.

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